Jazz em Botafogo

O happy hour do carioca agora tem mais cara de jazz. Pelo menos em Botafogo. A programação do Cinematéque está ainda mais dinâmica depois das noites no jardim do bar da zona sul. As bandas são rotativas mas o jazz é sempre o mesmo, de muita qualidade.

Acabei de chegar de lá e as notícias são as melhores. Para quem gosta de um jazz remoto, da época do seu surgimetno em New Orleans, o grupo Hot Jazz Band remontou aquela época no contexto da 1ª guerra mundial, a alegria do jazz e a relevância dos sopros na música carimbada dos negros norte-americanos.

Os encontros de Jazz acontecem toda sexta, a partir das 19h30, com bandas diferentes para começar bem um final de semana no Rio.

Ótima escolha para uma saidera no primeiro dia de entretenimento!
Preço: R$ Grátis

Danilo Caymmi no BNDES

A voz esbravejante do cantor Danilo Caymmi vai estremecer o largo da carioca hoje. O show do baiano promete relembrar, principalmente, a obra do pai, Dorival Caymmi. Pelo repertório, quase 90% do show é preenchido pelas músicas do  grande poeta da música baiana mas, carioca por opção.

O show é no formato voz e violão e não pretende, como nos outros, deixar a desejar em harmonia ou em sonoridade. Danilo, lança neste show o CD e DVD Danilo Caymmi e amigos. A voz do cantor, com certeza, já compensa com a dissonância certa ,o que nenhum instrumento pode ocupar.

O Auditório BNDES fica na Av. República do Chile,100, perto do metrô carioca. Centro - RJ.

R$ Grátis. Senha às 18h.

Show: 19h.
http://www.bndes.gov.br/

Link: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Cultura/Espaco_BNDES/Quintas_no_BNDES/index.html

Ná Ozzetti no Rio de Janeiro

Cantora e compositora, e pode assim se dizer, futurista, Ná Ozzetti é além de sua geração. A sua musicalidade reflete um passo contínuo entre a musica brasileira, e não diria eu, popular, e os ares tendenciosos americanos presentes em melodias de Ná. Reflexo também de suas aulas vocais com a professora de canto norte americana, Lee Alison.

Uma das mais autênticas intérpretes do Brasil é até simplista e morno para descrever uma mulher que se sustenta no mundo da música e na vida, como mesmo já disse uma vez em um programa de tevê: sem se vender, cantando apenas o que gosta e morando com o seu  marido em um sítio no interior de São Paulo, em resposta ao entrevistador sobre riqueza e liberdade musical.

Ná Ozzetti está no show Bratuques, uma iniciativa do selo instrumental Delira Música. Projeto que eleva a música instrumental reunindo outro estilos brasileiros.

Para receber a cantora, Marco Lobo. Percussionista baiano, na estrada há tempos com quase todos os cantores da música brasileira e, agora, com o instrumentista americano, Billy Cobham. Esperara-se que haja mesmo uma festa instrumental dentro da Sala Baden Powel, em Copacabana hoje dia 29/09. Não podia ser em outro lugar.

Sala Municipal Baden Powell

Av. Nossa Senhora de Copacabana, 360

Copacabana

Rio de Janeiro - RJ

Tel.: (21) 2262-2581/2215-5172.

Fonte: http://www.ejazz.com.br/

Versão Brasileira

É de muito bom tom que as rádios cariocas estejam priorizando a música brasileira.
Li, hoje, no site da Mpbfm, que 100% das músicas são daqui. O que não me espanta pelo logo marca da rádio: MPB Brasil.

Mesmo sendo a maioria dos ouvintes de classse AB, a parte farta dos consumidores de música da rádio é muito variada. Os estudantes de nível médio dividem com as mulheres a programação musical de uma das rádios mais ouvidas do Rio de Janeiro.
Parabéns pela ode ao Brasil.

Leila Pinheiro no circuito Lona Cultural

Leila Pinheiro arrasou na lona cultural de Vista Alegre dia 22/08. Mesmo encarando uma gripe desde o show na Lona Cultural de Jacarepaguá, dia 20 de agosto, ela esteve estupenda em Vista Alegre. Muito simpática e ultra romântica, fez o show no formato piano e voz. Não surpreendeu quem já sabia da habilidade da cantora e pianista que, virtuosamente, tocou Ataulfo Alves, Chico Buarque, Legião Urbana, Aldir Blanc, entre outras pérolas da MPB.

Disse gostar muito de Renato Russo e anunciou que seu próximo trabalho será lançado no ano que vem com pelo menos quatro músicas do cantor.
Em 1 hora e 20 minutos de show, Leila Pinheiro conversou com o público, cantou e até se emocionou ao cantar "Nossa Senhora", música gravada por Roberto Carlos. Um show de muita intimidade entre cantora e público. "Verde" e "Catavento" foram levadas por ela e nós, público, praticamente em coro. Um show inesquecível.
O circuito Lona Cultural se encerra em Campo Grande, dia 29 de agosto. O show está marcado para às 21h.
Corra e compre seu ingresso para assistir a esse espetáculo. Não esqueça de comprar CD e DVD que estarão à venda na Lona. A Leila costuma receber o público para fotos e autórgrafos depois da apresentação.

Voyer

É isso aí. Lá uma vez ou outra a gente posta um comentário sobre música, arte ou gente que faz essas coisas. Eu como voyer digo que ainda tem chance de um Rio mais animado, com música boa, gente esperta reunida ouvindo um som puro. Bossa-nova, eletrônica, samba e rock. O lance é achar na cidade interesses pela justiça de ter esses ritmos com ótimas propostas. Coisas novas, coisas com uma luz diferente que dá aquele friozinho quando a gente ouve.
Em breve, mais informações sobre casas e a noite carioca .Quem o Rio está recebendo pra elaborar cultura por aí...
Até!

O progresso de Marina

Quis escrever tarde, depois da virada, depois do impulso, do fogo todo...
"Com sorte, ...vai ser breve/e foi tudo intenso e veloz". A letra da música de Marina Lima, "Deixe estar", resume os dias do viradão carioca no primeiro fim de semana de junho no Rio. Quem foi ao show da cantora, no Leme, viu que ela não perdeu a magia, o charme, a compostura, nem a fama exigente no palco com a equipe técnica. Os velhos tempos de Marina passaram, ficou uma Marina mais rouca, mais imposta, mais rasgada, mais progressiva e aos tubos, mais moderna. Do passado ficaram a música excelente de Marina, os acontecimentos da vida moderna e a idéia de sempre experimentar o todo, de provar o máximo possível das coisas e das pessoas..
Vi no Leme, uma Marina com mais apetite da vida, da música, do ritmo. Dance, eletrônico, guitarra, se misturaram à voz forte da cantora carioca. Ela dançou no palco estreito do viradão, suou, conversou com o público, deu bronca no técnico de som e cantou novos e antigos sucessos da carreira, que dá impressão a cada vez que vejo Marina, de que ela está sempre recomeçando, sempre progressiva.

Viradão Carioca Ótima vista - de primeira

Bossacucanova arrasou no domingo na quinta da boa vista. O parque, na zona norte do Rio, ficou melhor ainda com o som bombástico tirado do Dj Marcelinho da Lua e as parafernálias dos outros 5 músicos que encheram os arredores do parque de muita bossa, nova, eletrônica e a voz de Cris Dellano. Os músicos levaram sonoraidade nova para a obra de Tom Jobim, Chico Buarque e Carlos Vieira. A vista da banda foi obra prima e de primeira!
O viradão carioca deixou saudades. Que se repita no próximo ano!

Samba do criolo doido

Dia 02 de junho, terça à noite. O show da cantora Verônica Sabino, que já gravou Chico Buarque e já fez dueto com o cantor Emílio Santiago, era muito esperado no bistrô da livraria Modern Sound. De graça, o show, lançamento do CD e DVD, "Que nêga é essa?" atraiu um público sofisticado, famoso e discreto, que costuma presenciar outras estrelas da MPB no espaço tímido da livraria em Copacabana.
Em casa, às 17h, estava apreensiva. O horário limite para a chegada dos pessoas que fizeram reserva para assistir ao show era às 18h 30. Com o trânsito torcendo contra, conseguimos chegar, eu e minha companhia, ao bistrô.
Na porta do bistrô:
---Oi, fizemos reserva.
---Ah, querida pode acompanhar aquela moça lá de blusa preta.
---Aqui, por favor.
Banco de madeira, sem encosto e lá em cima, de frente para pilastra.
---Ué, trocaram a Sabino pela pilastra?
---Não, é que lá, as mesas já foram reservadas. Se não vierem até às 19h, coloco vocês.
Uma, duas, três mesas...Não colocaram a gente.
19h 30. Chega um, chega dois, chega três...Depois da gente e, pronto, puseram novas pessoas atrasadinhas em nossas mesas.
Minha companhia avista o bar e pergunta ao segurança: podemos?
Ele se comunica com alguém e acena: pode.
O show começa por volta das 19h 40. A primeira música, o título do CD. Que nega é essa é um samba. Segue o show, outro samba. Algumas composições dela, Leoni, Chico Buarque. O repertório é bem variado.
Na verdade, não queria dizer variado, queria dizer desvairado. Já que depois de cantar todo sentimento, do Chico, faltou sentimento para selecionar músicas tão boas quanto, tão sensíveis quanto, tão de qualidade quanto.
Na verdade, faltou gentileza, respeito, pontualidade e interesse para que o público sentisse o gosto de querer retornar pra assistir sempre alguma coisa nova e diferente. Alguma coisa boa de verdade, não somente a sensação de entretenimento.
Ter nome já não significa muita coisa quando a qualidade perde para a pressa.E vira o samba do criolo doido.
Entramos no carro de volta para casa, eu e minha companhia,e ouvimos Diana Krall.

Jazz na Lagoa

Paulinho Trompete leva jazz ao parque dos patins, na Lagoa aos sábados com uma turma super descontraída de músicos.

O quarteto, Paulinho Trompete, Erivelton (bateria), Ney Conceição (Contra-baixo) e Hamileto (Teclados) dá irreverência ao cenário arrumadinho da Zona Sul. Interação com o público e chamando os amigos músicos que sempre estão na platéia pra ver o grande trompetista brasileiro, são marcos bem descontraídos e que tornam as noites do bairro chique da Lagoa ainda mais interessante e voyer.

O show começa às 21h e vai até o quarteto querer...Depende muito do público...Mas como já fui algumas vezes, por volta das 02h da madruga eles já estão dando a saidera.

DIga-se de passagem que não há turma de jazz mais bem humorada e interessante no Rio. A casa, Drink Café, está sempre lotada para vê-los e consumirem um dos mais apurados sons do planeta. Eles sabem fazer e como!

Quiosque Drink Café, Lagoa. Próximo ao clube do Flamengo.

Estacionamento (R$ 2,00).

Couvert R$ 6

Sarau em Copacabana de Gente interessante

Muitos artistas, muitos cantores muito mais compositores se apresentam no sarau em Copacabana. O encontro acontece duas vezes no mês sob cuidados de dois típicos anfitriãos cariocoas. Músicos, eles quererm viabilizar o projeto de um CD para novos artistas, antigos compositores e gente que tem algo de musical e novo a oferecer no palco abstrato que se faz hoje no Rio.

Os encontros são realizados a cada 15 dias e controlados por meio de lista de convidados. Só indo mesmo para saber o tanto de interessante de música boa e nova que tem nesse Brasil e mundo.

Sexta-feira 13, sorte no Rio

Hoje, não pense em gato preto, no perigo em passar debaixo da escada...O dia está nublado, a gente está vendo, mas anime-se, você está no Rio. A dica são os bares de Ipanema, Copacabana, cheios de bebidas deliciosas. Destaque para a casa de vinhos, Entourage, em Copacabana. Perto da Orla, o bar fica na rua Sousa Lima, 37. Em um clima à meia-luz e design sofisticado, o preto e o vermelho deixam o ambiente aconchegante e bem romântico, para quem vai trocar taças com a (o) namorada (o). Perfeito para hoje.

Aproveitem!

Modern Sound traz "as meninas Lunar"

A casa de shows e livraria, Modern Sound, leva para o palco do alegro bistrô, a Orquestra Lunar. A banda composta por dez mulheres leva o ritmo dançante na voz de Vika Barcelos e Áurea Martins. Samba, MPB e Bossa-nova são ritmos clássicos do repertório dessas mulheres que, no ano passado, receberam indicação de melhor grupo de MPB do prêmio Tim.

O show é a partir das 16h de hoje (sábado, 07/02) e vai até às 20h. Semana que vem tem mais no alegro bistrô da Modern Sound no mesmo horário do próximo sábado.

A livraria fica à rua Barata Ribeiro, 502 - D. Copacabana. O show é grátis mas é recomendado que se faça reservas pelo telefone (0xx21) 2548-5005 para garantir lugar. Certamente, vai lotar.

Nos veremos lá!

De volta com as novis!

Bom demais reescrever aqui na página. Um novo Rio de Janeiro aponta em 2009. O cenário musical está se renovando. Não apenas porque os artistas, mesmo sendo ótimos, estão com imgem e repertório envelhecidos mas é que há muita poeira pra ser retirada do prateleira da MPB, principalmente do Rio. Como aqui me restrinjo a dizer sobre os artistas que conheço de perto, vou logo avisando que neste ano novos artistas estão repondo a antiga velharia e, trazem aquele cheirinho gostoso de tinta fresca, cheiro de livro novo, de brisa, de praia.
No bar Entourage, em Copacabana, aliás, refinadíssimo com degustação de vinho para comemorar o espaço, antes conhecido como boate. O cantor e compositor, Anderson Cobra, levou MPB, Blues, além de suas músicas, um ensaio do pré lançamento de seu novo CD. A firmeza de sua voz e timbre calibrado de melodias tortas e objetivas, foram a melhor degustação da noite.
Toda terça no Bar Entourage que fica na rua Sousa Lima, 37 - Copacabana. Logo depois do "Galetos."
Vale muito a pena ir!