Sesc Tijuca

O Sesc Tijuca fez um turbilhão de apresentações artísticas na programação de setembro. Para fechar o mês desse hibrismo cultural, dia 25, próxima quinta-feira, a cantora carioca Liza K e a Orquestra Contemporânea de Olinda vão deixar esse redemoinho muito mais frenético. O evento é grátis e ainda inclui comida típica do Ceará para receber bem o público carioca.

Artes Plásticas, Moda, Dança e outras vertentes de arte são garantia no evento.

A partir das 17h.

Meu R.G..

Eu vou algumas vezes à Lagoa, no Parque dos Partins, assistir a um jazzinho de vez em quando. Surpresa foi abrir meu e-mail hoje e ver o convite de um dos melhores baixistas do Rio de Janeiro para ver o seu trio numa temporada curta na Lagoa. Rômulo Gomes, aliás, uma simpatia, vai dividir algumas horas no bar Drink Cafe, na Lagoa mesmo.

Vou conferir finalmente, já que andei prometendo há tempos assistir a um show seu, agora nesse não posso deixar de ir. O bar é famoso por abris portas a músicos consagrados e aos nem tanto, mas faz-se de praxe, sem fama ou não um dos melhores sons do Rio. Para o público jazzísta, dizer pra não deixar de ir é até uma gaffe.

Dias 19 e 26 de setembro e 03 e 10 de outubro, às 21h. Chegue cedo pra não ficar em pé.

Nos vemos lá!

As novidades

Não sei se vocês sabem, mas de vez em quando eu toco um violão pra espairecer. Então, estava eu numa casa em Botafogo tocando bossa-nova com os amigos e tal...e, apareceu por lá a Heloísa Helena.Pra explicar melhor, ela é cantora e estava acompanhada do guitarrista Perinho Santana, alías, um fofo. Os dois amigos não podiam ficar à mesa como se fossem convidados então, ele deu o ar de sua graça e tocou uma músicas comigo, claro que estendi o convite a ela e olha: Jesus!!! O sambinha de uma nota só do Tom ficou com várias na voz dessa mulher. A loura com a voz rouca de tremer até vidro vagabundo entortou a guitarra co Perinho e fez farra na casa da Zona Sul. Adorei rever o Perinho, e conhecer esse furacão: Helô, para os íntimos. Ela vai estar no Centro Cultural Memórias do Rio. A Casa fica na Lapa e vai receber esse duo dia 11 de setembro.

Já vi um monte de out doors na cidade com a foto dela, tá maravilhosa. Tudo nos conformes pra ninguém deixar de ver essa mulher no palco na quinta-feira!

Um Show!

Acabei de vir da Modern Sound. A livraria fica em Copacabana e tem sempre uma música gostosíssima. Cheguei lá por volta das 16h 30, mas na porta logo vi a atração do dia: Áurea Martins, não titubiei, entrei e estavão lá: Francisco Costa (piano) Ricardo Costa ( bateria) e Cezão ( contra-baixo). Um primor! O quarteto interpretou Ary Barroso, Tom e outros. Mas dos quatro, Áurea, muito simpática, próxima da platéia e íntima do repertório com todo um climinha tão "wonderful", ela era a mais sound. Uma beleza de sábado. Uma belezinha mesmo.
É o Rio!

Grandes músicos fazem parte do circuito da casa.

Na terça, Martin'ália, às 19h. Para conferir as atrações dos sábados, terças e outras coisitas más, use o tel: 25485005.

A turma toda!

Quero comemorar meus 25 aninhos falando sobre o que mais me dá fussuras: música.

Nesses cinco meses no Rio, conheci pessoas incríveis, músicos que tornaram amigos, gente de bem que sempre estará no meu coração com moradia garantida, sem pagar aluguel. Quero citar alguns aqui, que me abiram portas surpreendentes para a minha inclusão no meio da música carioca: Josias Pedrosa, baixista e grande amigo com quem divido minhas angústias e conquistas, Sérgio Meireles, me abriu as portas para conhecer o mundo da técnica, do som, das políticas musicais, quem me abriu tantas vezes os olhos e a cabeça. A Mila Marque, com quem dividi por três meses o ap e minhas confusões pessoais. Débora, outra amiga do peito e de sempre que quiser. O grande músico, Misael da Hora, com quem tive a oportunida (via Meireles) de gravar uma música e quem disse coisas sobre mim que eu sempre quis ouvir porque duvidava. O Perinho Santana, grande arranjador, produtor e diretor musical além de guitarrista sensível que sabe tudo, parece ler meus pensamentos a cada minuto e ainda concebe a música muito melhor do que minhas idéias, por que dá vida e a engorda com o mais bacana que existe no mundo da harmonia e melodia. É com ele com quem tenho me sentido a garotinha que acabou de ganhar o primeiro livro do Ziraldo, com tudo ilustrado. Um verdadeiro mestre e também, com muita honra, meu amigo, me tolera e ainda ensina tudo o que preciso saber.

E a todos os outros que passaram e ainda vão passar na minha vida.

Muito thank's sempre!!

Orquestra Lunar Bota Fogo!

A cada esquina um Rock n' Roll aqui, um sambinha ali, mas não pensem vocês que a cada esquina tem uma banda com dez mulheres tocando de um jeito assim, suave e frenético.

A Orquestra Lunar, há mais de dez anos tocando nas melhores casas do Rio, indicada ao prêmio Tim 2008, tem muito o que comemorar e faz questão de levar ao público um frisson só delas . Com um público certeiro, lotam qualquer casa quando sobem ao palco, dessa vez é em Botafogo, no mês de Julho, todas as quartas, às 20h.

Orquestra Lunar bota fogo que eu sei.

Local: Bar do Belmiro - Rua Conde de Irajá, 503 - Botafogo - Rio de Janeiro - RJ

(21) 2539-1354

"Santa" diminuta!

Dia 22, no domingo recente, fui até o parque das ruínas ver as meninas de Chico. Na verdade, o nome do grupo é Mulheres de Chico, mas não sei, aquelas mulheres no palco, parecem meninas cada um com seu brinquedo, e cada um de seus intrumentos dando corda para as as curtas aproximadas duas horas de pura música brasileira. Esbajando todo tipo de talento: vocal, instrumental, tanto carisma, beleza, ginga...E a paixão pelas músicas expostas e postas de forma quase como receita pra cardíaco nenhum botar defeito. Ressussita moribundo as Mulheres de Chico. Nem aos erros cometidos o perdão negou, pela vibração quente e irresistível charme ao tocar clássicos de Chico Buarque e outros nomes do cenário popular e bom da música brasileira, numa batucada que balançou forte as Ruínas de Santa Tereza. O bairro boêmio do Rio domingo, mesmo num friozinho só, ficou pequeno para tanta gente.

Foram às forras os cariocas, do jeitinho que tem de ser.

Tim Tim!!

Vim brindar a esse Rio de tantas surpresas e ótimos encontros e reencontros, de delírios, sustos, impulsos...aff...ai ai...Tanta coisa boa!
Olha, me sinto feliz com todas as casas de shows aqui da cidade que recebem bons músicos, acompanhados com bons sons (claro, que só estou falando das boas casas). Um público educado, quase inglês, mas com doses cariocas que deixa tudo mais "maneiro", mais bacana.
Um brinde aos amigos que comparecem, aos desconhecidos que confiam nos amigos, aos músicos que dão tudo de si para fazer jus ao juramento de amor eterno à música, e sua qualidade.
A todas as boas caras que encontrei no Rio e que ainda hei de encontrar surpreendentemente por aqui: Tim, tim!

Olha ela aí!

Depois de assistir a dois shows da cantora Liza K, concluí o seguinte: é elementar, meus caros que essa menina tem é remelexo. As músicas são indefinidas, aquele hibrismo danado de bom, mix bom de estilos clássicos da música popular brasileira com o resultado gerado por toda a influência musical dessa loirinha e da banda frenética e autêntica quando sobem ao palco. Um som quente, ótimo para esses dias fresquinhos do Rio.

Próximo Show no Espaço Cultural Maurice Valansi, em Botofogo. Rua Martins Ferreira 48. às 21h.

R$ 20

Vinicius abre as portas para Cristina Cascardo

A Casa da Bossa, Vinicius Piano Bar, convida Cristina Cascardo, cantora carioca recém chegada de Paris com ar europeu mas, com música bem brasileira. A ex-modelo, que viveu desde aos seis anos fora do Brasil, se apresenta esta semana na casa que homenageia o poeta bossa-novista lançando seu primeiro trabalho autoral, " Comtemplação".
Desde os seis anos, na europa, Cascardo chega ao Brasil dispondo muita vontade de engatilhar sua veia musical. A cantora de Santa Tereza, bairro boêmio do Rio, comemora a musicalidade brasileira e mescla em seu estilo, sons originados da Índia, onde têm estreita relação e admiração pelos seus ares bucólicos. A intenção de trazer para o disco sonoridades indianas, disse ela em entrevista ao curta shows, era de trazer calma para um Rio agitado, corrido, atrapalhado, com tantos estresses cotidianos. Ela acredita que a escolha da inclusão de elementos musicais que traduzam esses novos ares garantem personalidade à sua música.
No repertório, Tom Jobim, Baden Powell, além das músicas do disco, como "Maria", ela garante outras inéditas.
A banda que leva para o seu show, inclui a violonista Vera de Andrade (foto), Mônica Ávila (sax e flauta), Georgia Camara (bateria e percussão), Luciana Requião (contra-baixo).
Um som delicatess.
Amanhã, dia 27 de maio, às 22h:30 no bar Vinicius Piano Bar.
O bar do poeta fica na Vinicius de Morais, 39. Ipanema.

R$ 25

Essas Mulheres!

Para tantos gostos, um é musical. Para tantas bandas uma, pelo menos, é brasileira. Mas para muitas orquestras, a Lunar.

A Orquestra Lunar é um grupo de Música Popular Brasileira que se diferencia logo por sua composição. Dez mulheres irreversivelmente comprometidas com a música, que condiciona o jogo de fascínio que há sob essas harmônicas tão bem combinadas por elas.

A banda inclui: Áurea Martins (vocal), Vika Barcellos (vocal), Sheila Zagury (teclado), Manoela Marinho (cavaquinho e violão), Luciana Requião (baixo, violão e arranjados), Geórgia Câmara (percussão), Samantha Rennó (percussão), Katia Nascimento (trombone), Monica Avila (flauta e saxofone) e Sueli faria (flauta e saxofone). No palco, corpo e mais a alma, conseguem transformar cada show numa multiplicação de energia positiva para um público que sempre leva vantagem.

Não foi à toa que os ilustres senhores responsáveis pelas indicações ao prêmio Tim de Música 2008, concordam com a autenticidade do grupo, levando-o para a categoria de melhor grupo de MPB.

A Orquestra Lunar estará no bar Mal do Século, dia 30 de maio, a partir das 22h.

O bar fica na rua Resende,26 - Lapa.

R$15

"Um, dois, três...partiu"!

A festa era para elite. Políticos, gente importante da zona sul carioca, Brasília, enfim, cheiro de perfume Francês na Estrela da Lapa, ontem (19 de maio), comemorando o aniversário de Jandira Feghali (PC do B), atual secretária de desenvolvimento econômico de Niterói. Que subiu muito mais no conceito por ter convidado a Orquestra Crioulo, comandada pelo saxofonista envenenado, Humberto Araújo. Frenético em cada sopro, carregado de um espírito audacioso em todos os arranjos musicais de samba, salsa e vários outros ritmos na escala Brasil - América Latina. Contanto com a voz de Simone Liel, esbravejando os clássicos de Elis Regina, Orlandinho (Compositor de Niterói) e outros sambas oficiais, levantou bravamente um público acostumado com caviar e destilados, omisso por naturezas, política e social. Mas deu jeito na festa, dinamizou o grupinho fechado. O saxofonista Humberto, chamou para dança com a ordem maestrina mais inusitada: "um dois, três...partiu!". Um jeitão todo dele.
Uma festa para ninguém botar defeito, uma banda com instinto latino, sem fronteiras, a favor da diversão. Tanto que a surpresa daquela festividade toda, foi a subida da ex-parlamentar ao palco para encarar uma música tocando bateria. Relembrou os momentos de faculdade sustentados pelas noites no instrumento tocando no Rio. Os convidados,claro, ovacionaram a médica, alguns surpresos.
Aí o clima estava ficando interessante. E, ela, evidentemente feliz, por tudo, pela presença de todos, amigos, família, companheiros de partido, fez um reconhecimento justo: agradeceu a Orquestra Crioulo pelo som: "essa banda maravilhosa que qualifica a música brasileira e com o trabalho do saxofonista Humberto Araújo, faz a ligação contínua entre Brasil e a América Latina exercendo essa profissão tão maravilhosa que é a de músico".
Claro!Elogios merecidos, afinal, todo mundo sambou até no parabéns pra você. Enfim, era o dia de Jandira,parlamentar, mãe, médica e... baterista, e da Orquestra Crioulo, o supra sumo.Os sopros de mestres como Jhonson (trombone), Sueli Faria (sax e flauta) Arimatéia (trompete), Sandro Araújo (bateria), Zero (percussão), Rômulo Duart (contra-baixo), Souza (Teclados), Humberto Araújo (sax solo) e a voz de Simone Liel. Interpretando maestrinamente a Música Popular Brasileira.


Agenda da banda, mais tarde aqui.

Santo samba de Manu

Manu Santos já é ouro do samba carioca. Cantora e compositora, um talento irresistível até para os roqueiros George Israel (Kid Abelha) e Marcelo Camelo (ex-Los Hermanos) que a presentearam com a música "Chão de Jardim" transformada em um jongo por Manu.

Muito bem assistida com os percussionistas Giló e Radamés; violões de Denny e André Estrela, deixa os consagrados sambas de Noel Rosa, Cartola, Ivan Lins e outros autores, bem mais quentes, rearranjados, numa combinação autêntica.

A cantora e a turma do bamba, estarão no Centro Municipal de Referência da Música Carioca, na Tijuca às 18h:30 de quinta-feira (22 de maio). O local fica na rua Conde do Bonfim, 824. Ingressos à R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia).

Site da cantora: www.manusantos.com.br

De alma no espírito das Artes

Ontem, 15 de maio, foi a vez de Mpb. Harmonias bem arranjadas, um estilo solto, suave, e a música arrogantemente pronta. Liza K, cantora carioca, subiu ao palco do bar Espírito das Artes no Cobal de Humaitá por volta das 22h e 20min, trouxe descontração e levou o público na viagem dela. Um show de alma com um público super animado, samba , e uma MPB diferente, ousada.
Destaque para a violonista, Vera de Andrade, arranjadora e maestrina da banda.
Vera de Andrade, ( à direita), a cantora Liza k ( centro) e a baixista Luciana Requião, durante o ensaio no Estúdio DRS.

Mais da Liza K em: www.myspace.com/lizakebanda

Sons do Rio

O Rio é cheio de novidades. Depois do Rock de Roberto e Erasmo, o Soul do extravagante Tim, a bossa-nova com João Gilberto , Tom, Vinícius, Lyra, Menescal e CIA, o que se pergunta é: o que vem por aí de novidade? Além das novidades oficiais do tipo: Fernanda Porto, e outros drummer bass, o que há na noite do Rio para se ouvir e gostar, que seja diferente, interessante, que insinue a sua permanência no cenário musical da cidade maravilhosa?
Tive a necessidade de criar uma página para trazer as novidades musicais do Rio de Janeiro e mostrar aqui alguns artistas que o Rio tem lançado nesse tempo.
O selo de qualidade é sem dúvida a análise que o público fará desses artistas. Eu, me limito a pôr opinião sem pretensões, como público.