domingo, 5 de setembro de 2010

Novos talentos fazem shows na Lapa

O bairro da Lapa está recebendo novos shows e artistas em 2010. Festivais tem agitado o bairro boêmio do Rio de Janeiro.
Só neste mês, a programação apresenta rock, mpb e muito samba em bares tradicionais e novas casas de shows implantadas recentemente no bairro.
Entre os novos artistas que vão preencher a agenda musical na Lapa estão Liza K (MPB) e Zanni(Rock n'roll.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Casa de bamba

É na Lapa que as coisas acontecem!
Fui ao Rio Scenarium numa quinta da vida. E vi um samba...daqueles de te tirar pra dançar.
O grupo era comandado pelo trompetista Jhonson de Almeida, o mesmo que faz o "nipe" para Zeca Pagodinho e afins.

A casa sempre está cheia, tem um menu em conta,em consideração ao preço das noites cariocas, e principalmente, um ótimo ambiente para dançar. A pista é grande e o lugar é sempre muito bem frequentado.
Muitos artistas como a a atriz, Barbara Paz, presente na mesma quinta-feira que eu, escolhem o Rio Scenarium para terminar ou começar a noite.
Depois do Jhonson de Almeidar começar o happy hour tocando João Donato, Pixinguinha, Adononiram Barbosa, Noel Rosa e muitos outras, é a vez do DJ sacudir a casa.
A entrada custa por volta de R$20
Vale a pena!!!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Festival de Jazz em Paraty

A prefeitra de Paraty e a casa paulista Bourbon, abrem nesta sexta-feria (28) o festival de Jazz na cidade.
Os americanos Stanley Jordan (baixista) e John Pizzarelli (guitarrista e cantor) farão parte da programação. 
Os brasileiros, Leo Gandelman e Armandinho também participarão da festa do jazz. É tudo de graça, ao ar livre.Leve casaco e uma graninha a mais para se instalar em Paraty, caso resolva ficar em toda a programação.

28/05Leo Gandelman / Glen David Andrews / Big Time Orchestra
29/05 – Caviars Blues Band com Donny Nichilo, Paulo Meyer e Chui / Stanley Jordan e Armandinho / Victor Brooks com Julie McKnight e Wayne Vaughn
30/05 – Rhandhal & Trio / Bocato com Flávia Fonseca / John Pizzarelli
Todos os dias: Dixie Square Jazz Band e buskers (em vários horários) / DJ Bebeto (madrugadas)

domingo, 9 de maio de 2010

Caetano, de novo?

Estávamos nós, eu e Lu, no carro, vindo da Estrada 55. Diga-se de passagem que estávamos vindo de um show que mal assistimos porque o infeliz do segunrança, do bilheteiro, disse que tinha acabado de começar. Pagamos o show e este estava terminando. Saímos fulas da vida, eu mais, porque era um dia de comemorar, meu novo trabalho, minha relação com a minha profissão e com a minha cara metade também. Um happy Hour faria diferença, mas não rolou. Acabou dando deixa para discutir essa coisa de música, de indústria fonográfica, etc e tal.
É que de uns tempos pra cá, conversávamos no carro, não existia mais Herbert Viana, nem Caetano Veloso, nem João Gilberto, nem Milton Nascimento, nem Roberto Menescal, nem Leila Pinheiro, nem Elis Regina, nem nada de bom que sempre existiu, mas parou. Pela infelicidade da morte ter chegado para uns e pela estagnação, por um motivo que não chegamos a conclusão naquela noite que possa existir para parasitar os músicos e tolhê-los do novo mercado fonográfico.
O que está acontecendo? Porque tanta repetição? Tanta regravação, tanta remixagem? Tanta coisa velha nas obras dos músicos que sempre inspiraram novidade?
Algumas novidades ocuparam o cenário da MPB nos últimos, digamos, 6 anos. Surge Maria Rita. Muito bom. A estreia da cantora era com Milton Nascimento, com Encontros e Despedidas. A semelhança de voz com a da mãe, Elis, trouxe muitas portas abertas, escancaradas, para ela e para nós, público. Depois de gravar três discos, a MPB conseguiu ouvir coisas novas, de compositores novos, com alma e cheiro de novidade. E a abertura desse cenário novo deu chance pra consumirmos música boa, de novo.
Céu, Cibeli, Roberta Sá, Martin'alia, Rodrigo Maranhão...Quando lembrar de outros, ponho aqui.
Bom, o grande desespero, é que apareceram poucas coisas,e o balanço não é satisfatório. Tem mais coisa ruim do que boa.
A conclusão é essa. Comprar disco hoje significa pagar mais caro e gastar mais tempo pesquisando as novidades da indústria fonográfica no Brasil. Tão seleta. O risco é do público virar, também, tão seleto, apagar a chama e esquecer que aqui é o país da música.
Eu e Lu, de volta pra casa, na pista da Orla, via Maracanã. 
- Quem tá tocando na rádio? É Caetano, de novo?

terça-feira, 4 de maio de 2010

Nova MPB

Não sei se você já parou pra pensar, mas quando os jornais mencionam a nova MPB é sempre com as mesmas caras, as mesmas músicas (remasterizadas, retocadas e reestreiadas), ou com algumas novidades, (como artista novo) sempre trazendo a fórmula antiga: música nova, arranjo igual a tantos outros, elementos idem, estereótipo também ao de alguém, principalmente, que já morreu. Alguma semelhança com o quadro "novo" da música" não é mera conveniência.
Estou falando isso tudo para comentar sobre gente nova na MPB sem os velhos estereótipos ou arranjos ou elementos de fórmula pronta existentes no mercado fonográfico. Liza K é cantora, carioca, que não tem vergonha de cantar o novo, com cara de novo, usando arranjos convincentes para criar harmonia bem característica daquilo que é ousado.
O próximo show da cantora é no Leblon, próximo dia 6 de maio,18h 30, na Avenida Ataulfo de Paiva, 269 - Leblon - RJ, no espaço Teatro Café Pequeno, também conhecido como Estrada 55.
R$ 20 (inteira)
R$ 10 (meia, lista amiga pelo e-mail: ricardoloureiro55@globo.com ou com Flyer na entrada)

A música boa é cortesia.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Rio de virada

Um ano se passou e eu nem me dei conta que, de novo, o Rio seria tomado por música e teatro. O carioca já parece estar acostumado com tanta diversidade.
A demora para cair a ficha do viradão carioca e o tempo escasso, só me permitiram assistir ao show do sambista Nei Lopes, no Leme, uma maravilha de cenário e repertório e logo depois, na praça XV do mineiro Milton Nascimento (sem comentários). Encontrei algumas pessoas lá que vieram também do Leme.  O resultado de tanta diversidade estaria bem explicado com o público completamente misto, de gosto e gestos. Já que no Milton, a cantoria foi muito expressiva, agitada e expansiva.

Já que estamos falando em expansividade, que tal o João Gilberto no ano que vem? Será que ele aparece?
Sei lá, sei lá...